Minas Gerais, o terceiro estado mais populoso do Brasil, enfrenta uma preocupante realidade no que diz respeito à violência contra os idosos. Segundo dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, entre janeiro e maio deste ano, o estado registrou impressionantes 35.662 casos de violações contra idosos, além de mais de 6 mil denúncias. Esses números colocam Minas Gerais como o terceiro estado brasileiro com maior incidência desse tipo de violência, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.
No Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado em 15 de junho e instituído pela ONU, o objetivo é chamar a atenção da sociedade, dos gestores de políticas públicas e, especialmente, dos próprios idosos para a importância do combate às violações cometidas contra essa parcela da população.
Segundo o Ministério dos Direitos Humanos, as violações contra os idosos abrangem qualquer ato que viole os direitos dessas pessoas e podem envolver casos de maus tratos, tráfico de pessoas, exploração sexual, entre outros. É crucial destacar que essas violações têm um impacto significativo na vida dos idosos, comprometendo sua dignidade e bem-estar.
De acordo com um levantamento do Ministério, a violência contra os idosos é o segundo tipo mais comum de violação dos direitos humanos no país, correspondendo a 22% do total de casos. Ainda mais alarmante é o fato de que as violações contra crianças e adolescentes lideram esse triste ranking, representando 37% do total de ocorrências.
Diante desse panorama preocupante, é fundamental que a sociedade como um todo, juntamente com as autoridades e os órgãos responsáveis, unam esforços para enfrentar e combater a violência contra os idosos. É necessário promover a conscientização, fortalecer as políticas públicas voltadas para a proteção dos idosos e garantir que os direitos dessa parcela da população sejam respeitados e preservados. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais justa e inclusiva para todas as faixas etárias.
