O treinamento vale tanto para situações de incêndio quanto alagamentos, explosões, vazamento de gás, queda de edificações, atiradores e ataques terroristas, entre outras ocorrências possíveis em um hospital desse porte
Com o objetivo de capacitar profissionais sobre como agir diante de uma situação de incêndio ou catástrofe dentro de uma unidade de saúde e, assim, assegurar que pacientes, acompanhantes e colaboradores mantenham-se seguros, o Hospital Municipal Monsenhor Flávio D’Amato – em parceria com o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, a Guarda Municipal, a Defesa Civil, a Seltrans, o Cerest e o SAMU – realiza no dia 27 de julho, de 14h às 16h, um simulado de evacuação e prevenção.
“Trata-se de uma atividade priorizada pela gestão municipal, sob a responsabilidade da Rede de Atenção à Urgência e Emergência (RUE) da Secretaria Municipal de Saúde a partir de práticas e orientações do Governo Estadual, envolvendo os municípios mineiros que são referência em saúde, como é o caso do Hospital Municipal de Sete Lagoas”, explica a coordenadora da RUE, Cíntia Andrade. “Informamos então aos pacientes, acompanhantes e cidadãos que se trata de uma grande simulação”, completa. Serão distribuídos folhetos nos imóveis do entorno da unidade hospitalar e faixas serão afixadas nas principais vias de acesso da região.
“Pedimos à população que não registre o evento como se fosse um acidente real, espalhando desinformação. É o tipo de ocorrência que fatalmente pode ocorrer e não temos como precisar quando e onde. Por isso a prevenção é tão importante. A última capacitação do tipo foi realizada em 2019 e, portanto, é preciso reciclar os colaboradores”, lembra Iara Carvalho Campos, superintendente operacional do Hospital Municipal.
“Vale lembrar que no ano passado houve um incêndio no décimo andar da Santa Casa de Belo Horizonte. O objetivo deste treinamento não é de como evitar, mas sim, em caso de ocorrência, quais decisões adotar”, ressalta o tenente Tavares, do Corpo de Bombeiros de Sete Lagoas. Na ocasião, noções de evacuação de vítimas, primeiros socorros e o Método Start (do inglês Triagem Simples e Tratamento Rápido) serão repassadas aos voluntários.
O treinamento vale tanto para situações de incêndio quanto alagamentos, explosões, vazamento de gás, queda de edificações, atiradores e ataques terroristas, entre outras ocorrências possíveis em um hospital desse porte. “Nada muda na rotina de atendimentos do hospital nesse dia, apenas as ruas do entorno serão fechadas por alguns minutos durante a simulação, podem ficar tranquilos”, assegura Iara Campos.
por Ascom Prefeitura